Restos
Caixote do lixo a deitar por fora
de pedaços de incompreensão,
de lágrimas choradas por razões só minhas,
de letras soltas de palavras que não cheguei a pronunciar.
Amontoam-se restos de beijos que nunca dei,
carícias recusadas,
meio-sorrisos tristes,
retalhos de dor e outros despojos de amor.
Vou pôr-me à porta à espera que passe o camião.
Amanhã, já vazio, tenho a minha capacidade disponível.
Hoje, mais, não!
de pedaços de incompreensão,
de lágrimas choradas por razões só minhas,
de letras soltas de palavras que não cheguei a pronunciar.
Amontoam-se restos de beijos que nunca dei,
carícias recusadas,
meio-sorrisos tristes,
retalhos de dor e outros despojos de amor.
Vou pôr-me à porta à espera que passe o camião.
Amanhã, já vazio, tenho a minha capacidade disponível.
Hoje, mais, não!
4 Comments:
Um beijinho grande , lindo post amigo
A ironia... sempre...
Não reparaste noutros que estavam ao lado do teu? Podes crer que os há. Beijo grande e comovido.
Credo!!! Ainda bem que o dia 17 já passou... Bjinhos
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