segunda-feira, setembro 19, 2005

Dieta

É sempre um tema calisto nas revistas femininas. Não há mulher que se prese que não tenha, voluntáriamente, passado fomeca pelo menos uma vez na vida.
Como já confessei, chegou a minha vez de experimentar este tipo de mortificação da carne, digo da gordura. Não que as minhas hormonas se encontrem desiquilibradas. Machão eu sou! Apenas o meu sentido estético se encontra sob pressão negativa. Aí vou na minha metamorfose para Tar-Pei (presumo eu, ignara criatura, que é esta a raça canina a cujos simpáticos representantes sobram m2 pele).
Figura popular que sou, de reduzida modéstia, as solicitações sociais são inúmeras. Tanto assim que este fim de semana fui obrigado a arrastar-me por um casamento no sábado e uma almoçarada no domingo. Os excessos foram pantagruélicos do estilo se metesse o dedo até à garganta sentiria a superfície do bolo alimentar deglutido.
Calculem a minha surpresa hoje de manhã, após subir penosamente para a balança, coração contrito, que se me depara uma grata surpresa: apenas 200 miseráveis gramas a mais que o peso de 6ª feira!
Reconsiderando mais friamente depois da emoção inicial, decidi investigar:
1) A balança estaria na sucata
ou
2) Teria eu poderes de levitação provocados pela recusa do meu inconsciente em ganhar peso.
Não querem saber que, após inumeros testes científicos, a 2ª hipótese se afirmou verdadeira?

2 Comments:

Blogger Paulo Cunha Porto escreveu...

Caríssimo:
Tais poderes são ainda mais notáveis do que aqueles com que Aldous Huxley contrariou a progressiva cegueira. Moral da história - uma boa comezaina não faz tanto mal assim.
E palpita-me que ainda terá muitos pedidos de revelação de tão útil talento...
Um abraço.

10:48  
Blogger Raquel Vasconcelos escreveu...

Confessa lá! A cara metade anda a dizer que estás gorduchinho...

(vou apanharrrrrrrr)

11:17  

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