Negrume
Pendendo da árvore do Tempo
oscilo ao sabor dos ventos do destino
neste pé que me segura e que é tão fino
mas tão forte
e determinado como a Morte
que sempre ronda,
cobiçosa e ávida.
Mas sinto que um sopro mais decidido
da sina irredutível
me arrastará volteando, insano,
acompanhado do fechar do pano
desta peça trágico-cómica, incrível,
que assim termina.
Pelos risos e disparates me recordem
e finalmente lhes peço que respeitem a Desordem
e a mim como, dela, último abencerragem.
(não levem muito a peito ... estou na mó debaixo, hoje)
oscilo ao sabor dos ventos do destino
neste pé que me segura e que é tão fino
mas tão forte
e determinado como a Morte
que sempre ronda,
cobiçosa e ávida.
Mas sinto que um sopro mais decidido
da sina irredutível
me arrastará volteando, insano,
acompanhado do fechar do pano
desta peça trágico-cómica, incrível,
que assim termina.
Pelos risos e disparates me recordem
e finalmente lhes peço que respeitem a Desordem
e a mim como, dela, último abencerragem.
(não levem muito a peito ... estou na mó debaixo, hoje)
4 Comments:
bê lá se a mó te deixa com uns ossitos partidos... ehhehe
levanta a mó para cima então :).
Bj
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Caro Teles,
Vim aqui para estar consigo um pouco e desejar-lhe um Bom Ano.
Felicidades para si e para este espaço ;)
Enviar um comentário
<< Home