quinta-feira, janeiro 05, 2006

Negrume

Pendendo da árvore do Tempo
oscilo ao sabor dos ventos do destino
neste pé que me segura e que é tão fino
mas tão forte
e determinado como a Morte
que sempre ronda,
cobiçosa e ávida.


Mas sinto que um sopro mais decidido
da sina irredutível
me arrastará volteando, insano,
acompanhado do fechar do pano
desta peça trágico-cómica, incrível,
que assim termina.


Pelos risos e disparates me recordem
e finalmente lhes peço que respeitem a Desordem
e a mim como, dela, último abencerragem.


(não levem muito a peito ... estou na mó debaixo, hoje)

4 Comments:

Blogger Raquel Vasconcelos escreveu...

bê lá se a mó te deixa com uns ossitos partidos... ehhehe

11:47  
Blogger Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes escreveu...

levanta a mó para cima então :).
Bj

15:38  
Blogger fotArte escreveu...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

16:10  
Blogger fotArte escreveu...

Caro Teles,
Vim aqui para estar consigo um pouco e desejar-lhe um Bom Ano.
Felicidades para si e para este espaço ;)

16:11  

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