De volta

Regressado de um séjour cinegético em terras da Valónia, parece-me que trouxe comigo a meteorologia que naquelas terras normalmente habita. Daí os deslumbrantes matizes mil do verde no chão e no ar. Nos prados e nas florestas. Bétulas, carvalhos, faias e abetos apertam-se como multidão à entrada de um concerto, provocando a noite eterna no chão que os sustenta.
Imaginem uma enorme tela ondulante de relva salpicada por grandes pingos de floresta e terão o quadro paisagístico das Ardenas.
Nas aldeias, são indistinguíveis as casas construidas hoje em dia das de antanho. A harmonia urbanística é total. Nada de azulejos, amarelejos ou verdalejos. Que raiva!
Quanto à caça em si, que se consolem os seus detractores: dei um único tiro nos quatro dias que cacei! A regras são tão estrictas que a dificuldade para se abater um animal é desmesurada para quem não está habituado aquele tipo de habitat.
Mas valeu a pena quanto mais não fosse pela educação e simpatia dos anfitrões e seus amigos, pela gastronomia e pela paisagem.
Seguirão fotos elucidativas.