sexta-feira, dezembro 23, 2005
quinta-feira, dezembro 22, 2005
terça-feira, dezembro 20, 2005
sexta-feira, dezembro 09, 2005
Acredite que é...verdade!
O mistério do quarto 311 do Hospital D... (facto verídico).
Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, do hospital D.... tinha uma maldição.
Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de cuidados intensivos.
Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, noentanto, já se não encontravam em perigo de morte.
A equipa médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminação bacteriológica no ar do quarto.
Alertadas pelos familiares das vítimas, as autoridades conduziram um inquérito.
Os utentes do 311 continuaram, no entanto, a morrer a um ritmo semanal e sempre à sexta-feira.
Por fim, foi colocada uma câmara no quarto e o mistério resolveu-se: todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6 horas, a mulher da limpeza desligava o ventilador do doente para ligar o aspirador!!!
Bom fim de semana e até ao dia 21/12 p.f.
Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, do hospital D.... tinha uma maldição.
Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de cuidados intensivos.
Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, noentanto, já se não encontravam em perigo de morte.
A equipa médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminação bacteriológica no ar do quarto.
Alertadas pelos familiares das vítimas, as autoridades conduziram um inquérito.
Os utentes do 311 continuaram, no entanto, a morrer a um ritmo semanal e sempre à sexta-feira.
Por fim, foi colocada uma câmara no quarto e o mistério resolveu-se: todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6 horas, a mulher da limpeza desligava o ventilador do doente para ligar o aspirador!!!
Bom fim de semana e até ao dia 21/12 p.f.
terça-feira, dezembro 06, 2005
Só me dá para asneira
Ouvi atentamente, há dias, uma entrevista na rádio a alguém, muito importante na ciência deste País, meu companheiro de escola e por quem nutro grande simpatia. Vemo-nos muito esporadicamente e fazemos sempre promessas de nos telefonarmos para trocar umas patranhas, coisa que nunca aconteceu nestes cinquenta e tal anos. Enfim...isto para vos contar um singelo episódio dos nossos 6 anos.
Situem-se numa aula de português há 55 anos atrás, assistindo, contrariados, ao monólogo desinteressante da Srª Dª Genoveva, mulher com essa idade na altura, grande, solteirona e cinzenta. Por detrás da modorra que me avassala sinto um cheirito que não fazia parte da pestilência usual da sala e resmungo meio a rir:
- Ó Srª Dª Genoveva, cheira mal! Alguém deu um pum!
Esta declaração foi secundada pelos risos e exclamações coerentes dos outros meninos a um nivel sonoro arrasador.
Um berro esganiçado da professora deu os seus frutos e o pessoal acalmou olhando em roda. No meio da brancura de tais rosas sobressaía uma papoila! A face desse meu colega luzia, vermelha e acusadora.
- Fiz cócó nas calças...murmura encabulado.
- Levanta-te e vem comigo, ordena, autoritária, a senhora Dª Genoveva.
E lá vai o petiz, nervoso, utilizando as tampas das carteiras do corredor central como se de muletas se tratassem, tendo sido a minha a primeira em que se apoia e sobre o meu rico livro de texto.
A mancha que noto imediatamente no papel não é suspeita: é mesmo a certeza de que o rapaz tinha investigado por conta própria o que lhe tinha surgido de supetão nas cuecas. E para azar meu, sujeitinho de vómito fácil, ali estava o motivo dos grossos engulhos que me assaltaram e deram azo a uma sonora descompustura da mestra, a qual não reparara no selo que me tinham aposto.
Com um ar contrafeito rasga a folha correspondente do manual dela e substitui a minha por aquela sem mais delongas.
Assim fica a estória da primeira, e espero que única, caganeira pública do meu amigo, hoje Professor Doutor.
Vou-lhe telefonar para que aqui me visite e recorde bons tempos. O seu sentido de humor, que não é inferior à sua inteligência, acompanhará perfeitamente o episódio.
Situem-se numa aula de português há 55 anos atrás, assistindo, contrariados, ao monólogo desinteressante da Srª Dª Genoveva, mulher com essa idade na altura, grande, solteirona e cinzenta. Por detrás da modorra que me avassala sinto um cheirito que não fazia parte da pestilência usual da sala e resmungo meio a rir:
- Ó Srª Dª Genoveva, cheira mal! Alguém deu um pum!
Esta declaração foi secundada pelos risos e exclamações coerentes dos outros meninos a um nivel sonoro arrasador.
Um berro esganiçado da professora deu os seus frutos e o pessoal acalmou olhando em roda. No meio da brancura de tais rosas sobressaía uma papoila! A face desse meu colega luzia, vermelha e acusadora.
- Fiz cócó nas calças...murmura encabulado.
- Levanta-te e vem comigo, ordena, autoritária, a senhora Dª Genoveva.
E lá vai o petiz, nervoso, utilizando as tampas das carteiras do corredor central como se de muletas se tratassem, tendo sido a minha a primeira em que se apoia e sobre o meu rico livro de texto.
A mancha que noto imediatamente no papel não é suspeita: é mesmo a certeza de que o rapaz tinha investigado por conta própria o que lhe tinha surgido de supetão nas cuecas. E para azar meu, sujeitinho de vómito fácil, ali estava o motivo dos grossos engulhos que me assaltaram e deram azo a uma sonora descompustura da mestra, a qual não reparara no selo que me tinham aposto.
Com um ar contrafeito rasga a folha correspondente do manual dela e substitui a minha por aquela sem mais delongas.
Assim fica a estória da primeira, e espero que única, caganeira pública do meu amigo, hoje Professor Doutor.
Vou-lhe telefonar para que aqui me visite e recorde bons tempos. O seu sentido de humor, que não é inferior à sua inteligência, acompanhará perfeitamente o episódio.
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Onde está a Musa?
Pois. Abandonou-me. Espero que temporariamente. Também não fiz nada para a segurar. A gente farta-se. Ultimamente só me soprava nha nha nhas que eu me recuso terminantemente a reproduzir. Um gajo amolece à medida que envelhece. Será que a Musa envelhece connosco? Se sim, esta minha está bem tramada. Rifo-a! Pois se não tenho nenhum compromisso com ela. Quando me apareceu era eu já entradote e agora está impossível. Preguiçosa e nada inspiradora. Com tanto desemprego e não se me apresenta nenhuma que preste? Nem para prosa, nem para poesia nem para a pintura. Ó crise!
Bom fim de semana, meninos e meninas.
Bom fim de semana, meninos e meninas.

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